O hoje (espaço e tempo) esta relativizado, as dinâmicas que se operam no mundo são o corolário dum desenvolvimento tecnológico que altera o padrão de ralações sociais existentes. Mas será que as dinâmicas impostas pelas tecnologias são abrangentes?
Se com o possibilismo “ surge, pela primeira vez a noção de espaço geográfico como produto da acção do homem (homens e mulheres) sobre o meio natural (Araújo e Raimundo, 2002), com a G. Humanista fica implícito que já não se trata unicamente dum meio natural, mas sim dum meio resultante de relações sociais e que vai ter organização espacial dependente de cada sociedade, ou seja, a forma como são construídos e organizados os espaços urbanos no primeiro mundo é diferente com os do terceiro mundo.
Com o advento da globalização intensificam-se as relações entre os espaços. O desenvolvimento tecnológico que acompanha esta hera contribui massivamente para a sua homogeneização basicamente nas suas formas de produção e consumo sem contudo deixar de os hierarquizar.
Com o exposto acima, pode-se inferir que a produção outrora baseada numa relação estrita do homem com o meio natural é substituída pela relação com objectos técnico-científicos. E mais, a busca incessante pelos meios de sobrevivência e de melhoria de vida leva a reconstrução permanente dos espaços com a introdução contínua de novos elementos. O conceito de espaço geográfico de M. Santos citado por Becker e Wittmann, 2003 que é o sustento do que se disse, encara o espaço como sendo um sistema de objectos e um sistema de acções em que os elementos artificiais tomam cada vez mais o lugar do natural.
Se admitimos que os elementos tecnológicos que artificializam o meio não são abrangentes e até são criadores de exclusão social, um conceito que os destaca pode não ser integrante. Porém, alguns efeitos da artificialização num determinado meio como as mudanças climáticas podem fazer-se sentir em ambientes de produção natural do espaço. Mas encarar o espaço como transformação do meio natural pelo homem também não se estaria sendo abrangente, meios urbanos como a Cidade de Maputo dia após dia reproduzem-se num sustentáculo artificial, sofrem mudanças que descaracterizam os bairros gentrificando-os, ruas periféricas são asfaltadas e nova rota de transportes públicos é aberta, redes cibernéticas criam um outro padrão de relacionamento no edifício dum ministério e este com os outros.
Alguns autores ao usarem o conceito de espaço geográfico justificam enquadrando-o com o objectivo do seu estudo, o que quer dizer que em diferentes estudos podem aparecer conceitos diferentes.
Um conceito consensual que reflicta as diferentes produções espaciais geográficas e as suas inter-relações e bastante divulgado entre os geógrafos, acredito que pode permitir uma percepção melhor do termo.
Se com o possibilismo “ surge, pela primeira vez a noção de espaço geográfico como produto da acção do homem (homens e mulheres) sobre o meio natural (Araújo e Raimundo, 2002), com a G. Humanista fica implícito que já não se trata unicamente dum meio natural, mas sim dum meio resultante de relações sociais e que vai ter organização espacial dependente de cada sociedade, ou seja, a forma como são construídos e organizados os espaços urbanos no primeiro mundo é diferente com os do terceiro mundo.
Com o advento da globalização intensificam-se as relações entre os espaços. O desenvolvimento tecnológico que acompanha esta hera contribui massivamente para a sua homogeneização basicamente nas suas formas de produção e consumo sem contudo deixar de os hierarquizar.
Com o exposto acima, pode-se inferir que a produção outrora baseada numa relação estrita do homem com o meio natural é substituída pela relação com objectos técnico-científicos. E mais, a busca incessante pelos meios de sobrevivência e de melhoria de vida leva a reconstrução permanente dos espaços com a introdução contínua de novos elementos. O conceito de espaço geográfico de M. Santos citado por Becker e Wittmann, 2003 que é o sustento do que se disse, encara o espaço como sendo um sistema de objectos e um sistema de acções em que os elementos artificiais tomam cada vez mais o lugar do natural.
Se admitimos que os elementos tecnológicos que artificializam o meio não são abrangentes e até são criadores de exclusão social, um conceito que os destaca pode não ser integrante. Porém, alguns efeitos da artificialização num determinado meio como as mudanças climáticas podem fazer-se sentir em ambientes de produção natural do espaço. Mas encarar o espaço como transformação do meio natural pelo homem também não se estaria sendo abrangente, meios urbanos como a Cidade de Maputo dia após dia reproduzem-se num sustentáculo artificial, sofrem mudanças que descaracterizam os bairros gentrificando-os, ruas periféricas são asfaltadas e nova rota de transportes públicos é aberta, redes cibernéticas criam um outro padrão de relacionamento no edifício dum ministério e este com os outros.
Alguns autores ao usarem o conceito de espaço geográfico justificam enquadrando-o com o objectivo do seu estudo, o que quer dizer que em diferentes estudos podem aparecer conceitos diferentes.
Um conceito consensual que reflicta as diferentes produções espaciais geográficas e as suas inter-relações e bastante divulgado entre os geógrafos, acredito que pode permitir uma percepção melhor do termo.
Maurício Sitoe (Nlhomuluana)