A pobreza tem sido foco de diversas analises, em todos artigos relativos ao desenvolvimento, passando por moda, levando consigo milhares de relatórios e analises acumuladas em todos estes anos, o que me remete até, a um tamanho atrevimento ao falar deste mal social que é a pobreza. Porem, através das fontes documentais e da passagem de testemunho, percebe-se que o mundo já passou da época da luta contra o subdesenvolvimento, da erradicação da pobreza e que agora estamos na época de luta contra a pobreza absoluta.
No entanto, para falar da pobreza pois não é possível sem antes percebermos a definição deste conceito. Segundo Hernandez 2001, ela pode ser vista em 3 âmbitos:
O económico, que limita o fortalecimento económico do mercado interno, obstaculizando o desenvolvimento económico com igualdade de oportunidades para todos.
Nessa lógica procuram-se métodos para medi-la e empreender novos programas para o desenvolvimento, tais como: O (NBI), necessidades básicas satisfeitas, o da linha da pobreza (LP) entre outros. Porem, estes tem verificado um problema na medida de qual seria o numero certo usar-se-ia para definir quem é pobre e quem não é e assim combater este mal. Isto é, está-se a procura da pobreza material. Já num ponto de vista sociológico, aponta as relações entre os conceitos de marginalidade, demografia e exclusão e ai a geografia vai entrar segundo Torres, 1995; Bolvinick 2001; para regionalizar este fenómeno, na medida em que os países com maior índice de marginalidade, exclusão e crescimento demográfico é que são os subdesenvolvidos e que não estão em vias de desenvolvimento como se costuma a afirmar, pois ainda não justificam uma industrialização que vai retractar a sua passagem de subdesenvolvidos para em vias de desenvolvimento. No entanto, ainda em esses temas de pobreza vão surgindo outros questionamentos como: será à dinâmica demográfica que determina a pobreza ou esta é que determina a dinâmica demográfica? (reflictamos)
Estes países com os índices acima levantados já passaram da era da luta contra o subdesenvolvimento, da erradicação da pobreza e que agora encontram-se na luta contra a pobreza absoluta mas que a sua população vêem vivendo abaixo de um 1 dólar/dia. No entanto, numa analise qualitativa, remete-nos, a um ponto de visão antropológico, cujo a define como sendo algo que leva a uma situação anomia e que se manifesta como por uma capacidade de retroalimentar-se e pela constituição de uma cultura da pobreza caracterizada pela apatia e desinteresse na coesão social e integração social. Concebo esta, como a as mais graves das pobrezas acima mencionadas e é vivida todos os dias nas nossas cidades, ao deparar-mo-nos com indivíduos, unirando nas arvores as 12 horas e quando abortadas exaltam-se, tentando transmitir a ideia de que estão fazendo no local certo a coisa que talvez julgue a mais natural do mundo, esquecendo-se, que a naturalidade, cada ser a concebe ao seu jeito e dai que se costuma dizer ´´ onde termina a sua liberdade inicia a do outro. Mas também a cultura da pobreza pode ser vista, ao concebermos inimigo, o indivíduo que nos mostra uma ideia diferente da nossa, aspecto este, que é mais visível por parte dos indivíduos que tiveram a oportunidade de frequentar uma academia ou por uma classe detentora do poder económico ou politico, esquecendo-se que a sua existência é determinada pela existência do outro indivíduo. Na verdade não existe diferença entre este último e o que urina nas árvores.
E Já nas áreas rurais, toma um rumo diferente, sendo a cultura da pobreza manifestada não só pela falta de integração social, que talvez foi e é-lhe condicionada devido a falta de oportunidade que tem em frequentar uma academia, ela é manifestada por uma levianitude, na mediada que em certos locais só se espera de um governo para lhes dar de comer e quando tal ajude carece aguardam pela força sobrenatural, culminando com bolsas de fome, talvez a pobreza limite a capacidade de reflexão e produção de alternativas. No entanto, não culpemos as instituições da Bretoon Woods, ao ditarem as leis económicas, olhemo-nos nós próprios, analisando o que já fizemos em prol de nos mesmos e dos outros, concebamos que estamos infectados com uma cultura da pobreza independentemente das áreas, ela apenas difere na maneira de agir.
Tércio Dambanguine (Umbilo)
No entanto, para falar da pobreza pois não é possível sem antes percebermos a definição deste conceito. Segundo Hernandez 2001, ela pode ser vista em 3 âmbitos:
O económico, que limita o fortalecimento económico do mercado interno, obstaculizando o desenvolvimento económico com igualdade de oportunidades para todos.
Nessa lógica procuram-se métodos para medi-la e empreender novos programas para o desenvolvimento, tais como: O (NBI), necessidades básicas satisfeitas, o da linha da pobreza (LP) entre outros. Porem, estes tem verificado um problema na medida de qual seria o numero certo usar-se-ia para definir quem é pobre e quem não é e assim combater este mal. Isto é, está-se a procura da pobreza material. Já num ponto de vista sociológico, aponta as relações entre os conceitos de marginalidade, demografia e exclusão e ai a geografia vai entrar segundo Torres, 1995; Bolvinick 2001; para regionalizar este fenómeno, na medida em que os países com maior índice de marginalidade, exclusão e crescimento demográfico é que são os subdesenvolvidos e que não estão em vias de desenvolvimento como se costuma a afirmar, pois ainda não justificam uma industrialização que vai retractar a sua passagem de subdesenvolvidos para em vias de desenvolvimento. No entanto, ainda em esses temas de pobreza vão surgindo outros questionamentos como: será à dinâmica demográfica que determina a pobreza ou esta é que determina a dinâmica demográfica? (reflictamos)
Estes países com os índices acima levantados já passaram da era da luta contra o subdesenvolvimento, da erradicação da pobreza e que agora encontram-se na luta contra a pobreza absoluta mas que a sua população vêem vivendo abaixo de um 1 dólar/dia. No entanto, numa analise qualitativa, remete-nos, a um ponto de visão antropológico, cujo a define como sendo algo que leva a uma situação anomia e que se manifesta como por uma capacidade de retroalimentar-se e pela constituição de uma cultura da pobreza caracterizada pela apatia e desinteresse na coesão social e integração social. Concebo esta, como a as mais graves das pobrezas acima mencionadas e é vivida todos os dias nas nossas cidades, ao deparar-mo-nos com indivíduos, unirando nas arvores as 12 horas e quando abortadas exaltam-se, tentando transmitir a ideia de que estão fazendo no local certo a coisa que talvez julgue a mais natural do mundo, esquecendo-se, que a naturalidade, cada ser a concebe ao seu jeito e dai que se costuma dizer ´´ onde termina a sua liberdade inicia a do outro. Mas também a cultura da pobreza pode ser vista, ao concebermos inimigo, o indivíduo que nos mostra uma ideia diferente da nossa, aspecto este, que é mais visível por parte dos indivíduos que tiveram a oportunidade de frequentar uma academia ou por uma classe detentora do poder económico ou politico, esquecendo-se que a sua existência é determinada pela existência do outro indivíduo. Na verdade não existe diferença entre este último e o que urina nas árvores.
E Já nas áreas rurais, toma um rumo diferente, sendo a cultura da pobreza manifestada não só pela falta de integração social, que talvez foi e é-lhe condicionada devido a falta de oportunidade que tem em frequentar uma academia, ela é manifestada por uma levianitude, na mediada que em certos locais só se espera de um governo para lhes dar de comer e quando tal ajude carece aguardam pela força sobrenatural, culminando com bolsas de fome, talvez a pobreza limite a capacidade de reflexão e produção de alternativas. No entanto, não culpemos as instituições da Bretoon Woods, ao ditarem as leis económicas, olhemo-nos nós próprios, analisando o que já fizemos em prol de nos mesmos e dos outros, concebamos que estamos infectados com uma cultura da pobreza independentemente das áreas, ela apenas difere na maneira de agir.
Tércio Dambanguine (Umbilo)